quinta-feira, 19 de julho de 2012

Poesia maldita


Torço e me retorço
Baila lágrima, baila
Dança pelo meu rosto
Lamenta a minha mágoa

Rastejo, recorro
Sou verme sou nada
Quatro paredes
Nem porta nem janelas
Pontas de facas afiadas

Mas espere,
Eu sou essas quatro paredes
Sem porta sem janela
Apontando facas 
Para o peito da minha vida amada

Assim silencio esse silêncio
Que causa as batidas do meu coração
Grita, esbraveja
Quer a liberdade de sonhar
Sem se importar se vai acordar ou não.

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